O Pedreiro Compositor

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Momento Manguaça Cultural

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Você sabia?

Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo.
Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse.
Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou.
O que fazer agora?
A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.
No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado.
Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo.
Resultado: o ‘azedo’ do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente.
Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome ‘PINGA’.
Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de ‘ÁGUA-ARDENTE’
Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar.
E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.
(História contada no Museu do Homem do Nordeste).
Não basta beber, tem que conhecer!

Bebum bem informado é outro departamento!

O 13º Salário NUNCA existiu…

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Calcule e raciocine comigo matematicamente.  Não tinha pensado nesta! Brilhante, de fato!

Os trabalhadores ingleses recebem os ordenados semanalmente! Mas há sempre uma razão para as coisas e os trabalhadores ingleses, membros de uma sociedade mais amadurecida e crítica do que a nossa, não fazem nada por acaso!
Ora bem, cá está um exemplo aritmético simples que não exige altos conhecimentos de Matemática, mas talvez necessite de conhecimentos médios de desmontagem de retórica enganosa.
Lembrando que o 13º no Brasil foi uma inovação de Getúlio Vargas, o “pai dos pobres” e que nenhum governo depois do dele mexeu nisso, nem mesmo o “governo dos trabalhadores”, fala-se agora que o governo do PT pode vir a não pagar aos funcionários públicos o 13º salário.Se o fizerem, é uma roubalheira sobre outra roubalheira.
Perguntarão porquê.
Respondo: Porque o 13º salário não existe.

O 13º salário é uma das mais escandalosas de todas as mentiras dos donos do poder, quer se intitulem “capitalistas” ou “socialistas”, e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam.

Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar os trabalhadores.
Suponhamos que você ganha R$ 700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário por 12 meses, você recebe um total de R$ 8.400,00 por um ano de doze meses.
R$ 700 X 12 = R$ 8.400,00

Em Dezembro, o generoso governo manda então pagar-lhe o conhecido 13º salário.
R$ 8.400,00 + 13º salário = R$ 9.100,00
R$ 8.400,00 (Salário anual) + R$ 700,00 (13º salário) = R$ 9.100 (Salário anual mais o 13º salário)

O trabalhador vai para casa todo feliz com o “governo dos trabalhadores” que mandou o patrão pagar o 13º.

Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a fazer uma simples contas que aprendeu no Ensino Fundamental:

Se o trabalhador recebe R$ 700,00 mês e o mês tem quatro semanas, significa que ganha por semana R$ 175,00.
R$ 700,00 (Salário mensal) / 4 (semanas do mês) = R$ 175,00 (Salário semanal)
O ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos R$ 175,00 (Salário semanal) por 52 (número de semanas anuais) o resultado será R$ 9.100,00.
R$ 175,00 (Salário semanal) X 52 (número de semanas anuais) = R$ 9.100.00

O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º salário
Surpresa, surpresa? Onde está, portanto, o 13º Salário?

A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se tenham dado conta desse fato simples.
A resposta é que o governo, que faz as leis, lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o governo só manda o patrão pagar quatro semanas) o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.

No final do ano o generoso governo presenteia o trabalhador com um 13º salário, cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador.
Se o governo retirar o 13º salário dos trabalhadores da função pública, o roubo é duplo.

Daí que, como palavra final para os trabalhadores inteligentes: não existe nenhum 13º salário. O governo apenas devolve e manda o patrão devolver o que sorrateiramente foi tirado do salário anual.

Conclusão: Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional.

13º NÃO É PRÊMIO, NEM GENTILEZA, NEM CONCESSÃO. É SIMPLES PAGAMENTO PELO TEMPO TRABALHADO NO ANO!

(autor incognito)

Tiradentes, o Herói Esquecido

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Manhã de sábado, 21 de abril de 1792. Às onze horas e vinte minutos, depois de penosa caminhada, sob um sol rigoroso, pelas principais ruas do centro do Rio de Janeiro, o Alferes José Joaquim da Silva Xavier, subiu, sem medo, o patíbulo erguido no Campo da Lampadosa, atual Praça Tiradentes. Como demorasse a morrer, o carrasco, um criminoso comum, montou-lhe nos ombros para abreviar o seu fim. Segundo a sentença, Tiradentes, único executado entre os Inconfidentes, seria enforcado, decapitado e esquartejado. Com o seu sangue, lavrou-se uma certidão de que fora cumprida a pena. Sua cabeça apodreceu dentro de uma gaiola em Vila Rica.
Os quatro quartos, conservados em salmoura, foram colocados em postes, ao longo do Caminho Novo, na Capitania de Minas Gerais, onde o Alferes fazia as “infames prédicas” pela liberdade de nossa pátria. Seus bens foram confiscados, as casas em que morara, arrasadas e salgadas, para que nunca mais, naquele chão, algo germinasse.

Hoje, 21 de abril de 2011, o sacrifício do Alferes Tiradentes completa 219 anos. Pela Lei nº 4.897, de 9 de dezembro de 1965, José Joaquim da Silva Xavier foi proclamado “Patrono Cívico da Nação Brasileira”.

No passado, a data era comemorada em todos os níveis do poder público e objeto de amplo noticiário da imprensa. Nos dias atuais, um sinistro e lamentável silêncio se abate sobre a saga do mártir da independência e o sonho de liberdade dos Inconfidentes. Há um claro propósito de uns poucos maus brasileiros de ignorar ou, até mesmo, reescrever, ao arrepio da verdade, alguns dos mais relevantes episódios de nossa história. Tradicionais heróis do país estão sendo “substituídos” por traidores ou estrangeiros. A imagem do assassino argentino, travestido de cubano, “Che”Guevara, campeia, livremente, em nossas salas de aula e muros de Escolas Públicas.

Por outro lado, a imprensa brasileira, com poucas exceções, submetida a interesses econômicos ilegítimos, apóia – ou se omite – diante da ação deletéria de indivíduos que, a cada momento, vilipendiam o sacrifício de Tiradentes e tantos outros heróis que deram suas vidas à pátria. Aliás, como vampiros de ficção, fogem, assustados, da palavra pátria.

Assistimos, inconformados, ao esbanjamento de recursos públicos pela famigerada Comissão Nacional de Anistia do Ministério da Justiça. Até hoje foram pagos, ou concedidos, mais de 4 bilhões de reais em indenizações milionárias e pensões de valores elevadíssimos. Somente dois jornalistas do tablóide “Pasquim” foram beneficiados com pagamentos retroativos de mais de R$ 1 milhão cada um e uma indenização mensal de R$ 4.375. Já a senhora Lúcia de Oliveira Menezes, de 65 anos, tetra neta de Tiradentes, recebe do governo brasileiro, concedida pela Lei Federal nº
9.255, de 3 de janeiro de 1996, a inacreditável pensão de duzentos reais mensais.

O Conselho Nacional de Oficiais R/2 do Brasil recorda e reverencia, nesta data, o sacrifício do Alferes Tiradentes, que, em última análise, retrata os ideais de liberdade e soberania de nosso povo, gente humilde e trabalhadora, que repudia qualquer tentativa de condução do país por caminhos que não se coadunem com os princípios democráticos e cristãos que forjaram a nação brasileira.

by Sérgio Pinto Monteiro – 2º Ten R/2 Art
Presidente

Voce Sabe o Que é Nióbio ?

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Nióbio, o metal que só o Brasil fornece ao mundo. Uma riqueza que o povo brasileiro desconhece, e tudo fazem para que isso continue assim.

Como é possível o fato do Brasil ser o único fornecedor mundial de nióbio (98% das jazidas desse metal estão aqui), sem o qual não se fabricam turbinas, naves espaciais, aviões, mísseis, centrais elétricas e super aços; e seu preço para a venda, além de muito baixo, seja fixado pela Inglaterra, que não tem nióbio algum?

EUA, Europa e Japão são 100% dependentes do nióbio brasileiro. Como é possível em não havendo outro fornecedor, que nos sejam atribuídos apenas 55% dessa produção, e os 45% restantes saíndo extra-oficialmente, não sendo assim computados.

Estamos perdendo cerca de 14 bilhões de dólares anuais, e vendendo o nosso nióbio na mesma proporção como se a Opep vendesse a 1 dólar o barril de petróleo. Mas petróleo existe em outras fontes, e o nióbio só no Brasil; podendo ser uma outra moeda nossa. Não é uma descalabro alarmante?

O publicitário Marcos Valério, na CPI dos Correios, revelou na TV para todo o Brasil, dizendo: “O dinheiro do mensalão não é nada, o grosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio”. E ainda: “O ministro José Dirceu estava negociando com bancos, uma mina de nióbio na Amazônia”.

Ninguém teve coragem de investigar… Ou estarão todos ganhando com isso? Soma-se a esse fato o que foi publicado na Folha de S. Paulo em 2002: “Lula ficou hospedado na casa do dono da CMN (produtora de nióbio) em Araxá-MG, cuja ONG financiou o programa Fome Zero”.

As maiores jazidas mundiais de nióbio estão em Roraima e Amazonas (São Gabriel da Cachoeira e Raposa – Serra do Sol), sendo esse o real motivo da demarcação contínua da reserva, sem a presença do povo brasileiro não-índio para a total liberdade das ONGs internacionais e mineradoras estrangeiras.

Há fortes indícios que a própria Funai esteja envolvida no contrabando do nióbio, usando índios para envio do minério à Guiana Inglesa, e dali aos EUA e Europa. A maior reserva de nióbio do mundo, a do Morro dos Seis Lagos, em São Gabriel da Cachoeira (AM), é conhecida desde os anos 80, mas o governo federal nunca a explorou oficialmente, deixando assim o contrabando fluir livremente, num acordo entre a presidência da República e os países consumidores, oficializando assim o roubo de divisas do Brasil.

Todos viram recentemente Lula em foto oficial, assentado em destaque, ao lado da rainha da Inglaterra. Nação que é a mais beneficiada com a demarcação em Roraima, e a maior intermediária na venda do nióbio brasileiro ao mundo todo. Pelo visto, sua alteza real Elizabeth II demonstra total gratidão para com nossos “traíras” a serviço da Coroa Britânica. Mas, no andar dessa carruagem, esse escândalo está por pouco para estourar, afinal, o segredo sobre o nióbio como moeda de troca, não está resistindo às pressões da mídia esclarecida e patriótica.

O nióbio apresenta numerosas aplicações. É usado em alguns aços inoxidáveis e em outras ligas de metais não ferrosos. Estas ligas devido à resistência são geralmente usadas para a fabricação de tubos transportadores de água e petróleo a longas distâncias.

  • Usado em indústrias nucleares devido a sua baixa captura de nêutrons termais.
  • Usado em soldas elétricas.
  • Devido a sua coloração é utilizado, geralmente na forma de liga metálica, para a produção de jóias como, por exemplo, os piercings.
  • Quantidades apreciáveis de nióbio são utilizados em superligas para fabricação de componentes de motores dejatos , subconjuntos de foguetes , ou seja, equipamentos que necessitem altas resistências a combustão. Pesquisas avançadas com este metal foram utilizados no programa Gemini.
  • O nióbio está sendo avaliado como uma alternativa aotântalo para a utilização em capacitores.

O nióbio se converte num supercondutor quando reduzido a temperaturas criogênicas. Na pressão atmosférica, tem a mais alta temperatura crítica entre os elementos supercondutores, 9,3 K. Além disso, é um dos três elementos supercondutores que são do tipo II ( os outros são o vanádio e o tecnécio ), significando que continuam sendo supercondutores quando submetidos a elevados campos magnéticos.

Links úteis:

http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/nacional/niobio-a-riqueza-desprezada-pelo-brasil/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ni%C3%B3bio

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101207/not_imp650474,0.php

http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=6121

http://revistadeciframe.com/2010/03/01/niobio-a-riqueza-que-o-brasil-despreza/

 

Branco, honesto, contribuinte, eleitor, hetero… Pra quê?

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Ivo Gandra S. Martins

Hoje, tenho eu a impressão de que o “cidadão comum e branco” é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afrodescendentes, homossexuais ou se autodeclarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.

Assim é que, se um branco, um índio e um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles! Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.

Os índios, que, pela Constituição (art. 231), só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado. Menos de meio milhão de índios brasileiros – não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também – passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 185 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele.. Nessa exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não-índios foram discriminados.

Aos ‘quilombolas’, que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afrodescendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.

Os homossexuais obtiveram do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências – algo que um cidadão comum jamais conseguiria!

Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o governo considera, mais que legítima, meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem esse ‘privilégio’, porque cumpre a lei.

Desertores, assaltantes de bancos e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para ‘ressarcir’ aqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos.

E são tantas as discriminações, que é de perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema?

Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios.

( *Ives Gandra da Silva Martins é renomado professor emérito das universidades  Mackenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado do Exército e presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo )

INCISO IV DO Art. 3º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL A QUE SE REFERE O DR. IVES GRANDA, NA ÍNTEGRA:

“promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.”

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de
tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas
mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a
ter vergonha de ser honesto”.

(Senado Federal, RJ. Obras Completas, Rui Barbosa. v. 41, t. 3, 1914, p. 86)

A Constituição “conforme” o STF

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Escrevo este artigo com profundo desconforto, levando-se em consideração a admiração que tenho pelos ministros do Supremo Tribunal Federal brasileiro, alguns com sólida obra doutrinária e renome internacional. Sinto-me, todavia, na obrigação, como velho advogado, de manifestar meu desencanto com a sua crescente atuação como legisladores e constituintes, e não como julgadores.

À luz da denominada “interpretação conforme”, estão conformando a Constituição Federal à sua imagem e semelhança, e nãoàquela que o povo desenhou por meio de seus representantes.

Participei, a convite dos constituintes, de audiências públicas e mantive permanentes contatos com muitos deles, inclusive com o relator, senador Bernardo Cabral, e com o presidente, deputado Ulysses Guimarães.

Lembro-me que a ideia inicial, alterada na undécima hora, era a de adoção do regime parlamentar. Por tal razão, apesar de o decreto-lei ser execrado pela Constituinte, a medida provisória, copiada do regime parlamentar italiano, foi adotada.

Por outro lado, a fim de não permitir que o Judiciário se transformasse em legislador positivo, foi determinado que, na ação de inconstitucionalidade por omissão (art. 103, parágrafo 2º), uma vez declarada a omissão do Congresso, o STF comunicasse ao Parlamento o descumprimento de sua função constitucional, sem, entretanto, fixar prazo para produzir a norma e sem sanção se não a produzisse..

Negou-se, assim, ao Poder Judiciário, a competência para legislar.

Nesse aspecto, para fortalecer mais o Legislativo, deu-lhe o constituinte o poder de sustar qualquer decisão do Judiciário ou do Executivo que ferisse sua competência.

No que diz respeito à família, capaz de gerar prole, discutiu-se se seria ou não necessário incluir o seu conceito no texto supremo – entidade constituída pela união de um homem e de uma mulher e seus descendentes (art. 226, parágrafos 1º, 2º, 3º, 4º e 5º)-, e os próprios constituintes, nos debates, inclusive o relator, entenderam que era relevante fazê-lo, para evitar qualquer outra interpretação, como a de que o conceito pudesse abranger a união homossexual.
Aos pares de mesmo sexo não se excluiu nenhum direito, mas, decididamente, sua união não era — para os constituintes — uma família.

Aliás, idêntica questão foi colocada à Corte Constitucional da França, em 27/1/2011, que houve por bem declarar que cabe ao Legislativo, se desejar mudar a legislação, fazê-lo, mas nunca ao Judiciário legislar sobre uniões homossexuais, pois a relação entre um homem e uma mulher, capaz de gerar filhos, é diferente daquela entre dois homens ou duas mulheres, incapaz de gerar descendentes, que compõem a entidade familiar.

Este ativismo judicial, que fez com que a Suprema Corte substituísse o Poder Legislativo, eleito por 130 milhões de brasileiros -e não por um homem só-, é que entendo estar ferindo o equilíbrio dos Poderes e tornando o Judiciário o mais relevante dos três, com força para legislar, substituindo o único Poder que reflete a vontade da totalidade da nação, pois nele situação e oposição estão representadas.

Sei que a crítica que ora faço poderá, inclusive, indispor-me com os magistrados que a compõem. Mas, há momentos em que, para um velho professor de 76 anos, estar de bem com as suas convicções, defender a democracia e o Estado de Direito, em todos os seus aspectos, é mais importante do que ser politicamente correto.

Sinto-me como o personagem de Eça, em “A Ilustre Casa de Ramires”, quando perdeu as graças do monarca: “Prefiro estar bem com Deus e a minha consciência, embora mal com o rei e com o reino”.

IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, 76, advogado, professor emérito da Universidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e da Escola Superior de Guerra, é presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio.

Bons Tempos Aqueles…

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Não é que isto tudo é verdade…………….

Na época da ditadura podíamos acelerar nossos Mavericks acima dos 120 km/h sem a delação dos radares, mas não podíamos falar mal do presidente.

Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empesteada de taturanas, sem que isso constituísse crime ambiental, mas não podíamos falar mal do presidente.

Podíamos tomar nossa redentora cerveja após o expediente, sem o risco de sermos jogados à vala da delinqüência, mas não podíamos falar mal do presidente.

Não usávamos eufemismos hipócritas para fazer referências a raças (ei negão), credos (esse crente aí) ou preferências sexuais (fala sua bicha) e não éramos processados por isso, mas não podíamos falar mal do presidente.

Íamos a bares e restaurantes cujas mesas mais pareciam Cubatão em razão de tantos fumantes, os quais não eram alocados entre o banheiro e a coluna que separa a chapa, mas não podíamos falar mal do presidente.

Cantavamos a menina do contas a pagar ou a recepcionista sem medo de sofrer processo judicial por assédio, mas não podia falar mal do presidente…

Hoje a única coisa que podemos fazer é falar mal do presidente ! Que merda!

Trem-Bala Brasileiro

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O trecho da linha chinesa custou  4,1 bilhões de USD e a construção foi finalizada 1 ano antes do previsto.
Atravessou as  altas montanhas do Himalaia que se situam a 5.000 metros de altitude.
Os trabalhadores na construção tiveram que usar máscaras de oxigênio e câmaras pressurizadas para poderem trabalhar.
Sempre que possível a ferrovia passava em pistas elevadas para permitir a passagem dos animais em migração natural, dado que foi concebida sempre minimizando o impacto ambiental.
Dos 1.956 km, 500 km atravessaram solos que ficam congelados no inverno e viram lama no verão.
Imagine-se o processo de  contração e expansão que ocorre em tal tipo de terreno e a tecnologia empregada e que era desconhecida, até então. E sobre esse tipo especial de solo foi construida uma ponte de 11.7 km. Pela altitude os carros de passageiros têm que ser pressurizados como são os aviões.

Agora, façamos a comparação com o projeto do trem-bala Rio-SP, de 400 km de extensão, o que significa 1/5 da distância pecorrida pelo trem chinês.
E observe bem que o trem chinês atravessa montanhas de até 5.000m de altura. O trem-bala brasileiro atravessará a Serra das Araras, provavelmente 1/5 da altitude do Himalaia. E não atravessará 500 km de terreno congelado.
Digamos que os 4,1 bilhões de dólares americanos tenham sido gastos somente para a estrutura da ferrovia e que não estariam, aí incluidos, o custo dos trens em si.
Considerando o preço de uma locomotiva a USD$5.000.000,00; 20 carros de passageiros a USD$2.000.000,00, cada, teríamos uma composição com o custo de $45 milhões de dólares.
Estimando 10 composições para trafegar nesses 1.956 km, seriam mais 450 milhões de dólares.
Vamos exagerar, digamos que os trens custassem 1 bilhão de dólares. Aí o custo dessa ferrovia chinesa teria ficado em… 5 bilhões de dólares americanos!.

Em 22 de abril de 2011, recalcularam o custo do trem-bala brasileiro, trecho Rio/SP, para algo em torno de, pasmem!, 55 bilhões de reais.
Se considerarmos a taxa de câmbio a R$1,70, teriamos o custo em 32 bilhões de dólares americanos!.
Isso é possível? Isso é aceitável? Para aonde irão todas essas dezenas de bilhões de dólares ?
Alguém pode dizer algo a respeito do custo de um trem de alta velocidade?
Quantas composições teria o trecho entre Rio-SP?
Um Boeing Jumbo tem um preço de mais ou menos 350 milhões de dólares.

Tiradentes, Uma Farsa ?

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Realmente inacreditavel e como sempre um martir criado por necessidade da época conforme o relato.
Não é a toa que os políticos querem manter documentos sob “segredo eterno” . Parece até que Lula sabia dessa história ao declarar: “O Brasil não tem heróis”

A história do Brasil está repleta de casos mal contados. Desde o nosso descobrimento que a história do nosso país vem sendo contada de maneira incorreta. Um exemplo: o grito do Ipiranga. Não foi como está nos livros. Foi bem pior. Outro exemplo: a participação do Brasil na II Guerra Mundial. Foi pífia. Então, um caso como esse aí não me causa espanto. Aliás, no Brasil, depois da notícia de que o STJ negou a extradição do terrorista e assassino italiano Cesare Battisti, nada mais me causa espanto.

Tiradentes, uma farsa criada por líderes da Inconfidência Mineira 

por Guilhobel Aurélio Camargo 

Ele estava muito bem vivo, um ano depois, em Paris.

O feriado de 21 de  abril é fruto de uma história fabricada que criou Tiradentes como bode  expiatório, que levaria a culpa pelo movimento da Inconfidência  Mineira.

Quem morreu no lugar dele foi um ladrão chamado Isidro  Gouveia.

A mentira que criou o feriado de 21 de abril é:  Tiradentes foi  sentenciado à morte e foi enforcado no dia 21 de abril de 1792, no Rio  de Janeiro, no local chamado Campo da Lampadosa, que hoje é conhecido  como a Praça Tiradentes.

Com a Proclamação da República, precisava ser  criada uma nova identidade nacional. Pensou-se em eternizar Marechal  Deodoro, mas o escolhido foi Tiradentes.

Ele era de Minas Gerais,  estado que tinha na época a maior força republicana e era um polo  comercial muito forte.

Jogaram ao povo uma imagem de Tiradentes  parecida com a de Cristo e era o que bastava: um “Cristo da Multidão”.  Transformaram-no em herói nacional cuja figura e história “construída”  agradava tanto à elite quanto ao povo.

A vida dele em poucas palavras: Tiradentes nasceu em 1746 na Fazenda  do Pombal, entre São José e São João Del Rei (MG). Era filho de um  pequeno fazendeiro. Ficou órfão de mãe aos nove anos e perdeu o pai  aos 11. Não chegou a concluir o curso primário. Foi morar com seu  padrinho, Sebastião Ferreira Dantas, um cirurgião que lhe deu  ensinamentos de Medicina e Odontologia. Ainda jovem, ficou conhecido  pela habilidade com que arrancava os dentes estragados das pessoas.  Daí veio o apelido de Tira-dentes.

Em 1780, tornou-se um soldado e, um  ano à frente, foi promovido a alferes. Nesta mesma época, envolveu-se  na Inconfidência Mineira contra a Coroa portuguesa, que explorava o  ouro encontrado em Minas Gerais.

Tiradentes foi iniciado na maçonaria  pelo poeta e juiz Cruz e Silva, amigo de vários inconfidentes.  Tiradentes teria salvado a vida de Cruz e Silva, não se sabe em que  circunstâncias.

Tiradentes, Maçonaria e a Inconfidência Mineira:

Como era um simples  alferes (patente igual à de tenente), não lideraria coronéis,  brigadeiros, padres e desembargadores, que eram os verdadeiros líderes  do movimento. Semi-alfabetizado, é muito provável que nunca esteve  plenamente a par dos planos e objetivos do movimento.

Em todos os  movimentos libertários acontecidos no Brasil, durante os  séculos  XVIII e XIX, era comum o “dedo da maçonaria”. E Tiradentes foi maçom,  mas estava longe de acompanhar os maçons envolvidos na Inconfidência,  porque esses eram cultos, e em sua grande parte, estudantes que haviam  recentemente regressado “formados” da cidade de Coimbra, em Portugal.  Uma das evidências documentais da participação da Maçonaria são as  cartas de denúncia existentes nos autos da Devassa, informando que  maçons estavam envolvidos nos conluios.

Os maçons brasileiros foram encorajados na tentativa de libertação,  pela história dos Estados Unidos da América, onde saíram  vitoriosos –  mesmo em luta desigual – os maçons norte-americanos George Washington,  Benjamin Franklin e Thomas Jefferson.

Também é possivel comprovar a  participação da Maçonaria na Inconfidência Mineira, sob o pavilhão e o  dístico maçônico do Libertas quae sera tamen, que adorna o triângulo  perfeito, com este fragmento de Virgílio (Éclogas,I,27).

Tiradentes era  um dos poucos inconfidentes que não tinha família. Tinha apenas uma  filha ilegítima e traçava planos para casar-se com a sobrinha de um  padre chamado Rolim, por motivos econômicos. Ele era, então, de todo o  grupo, aquele considerado como uma “codorna no chão”, o mais frágil  dos inconfidentes.

Sem família e sem dinheiro, querendo abocanhar as  riquezas do padre. Era o de menor preparo cultural e poucos amigos.  Portanto, a melhor escolha para desempenhar o papel de um bode  expiatório que livraria da morte os verdadeiros chefes.

E foi assim que foi armada a traição, em 15 de março de 1889, com o  Silvério dos Reis indo ao Palácio do governador e denunciando o  Tiradentes. Ele foi preso no Rio de Janeiro, na Cadeia Velha, e seu  julgamento prolongou-se por dois anos. Durante todo o processo, ele  admitiu voluntariamente ser o líder do movimento, porque tinha a  promessa que  livrariam a sua cabeça na hipótese de uma condenação por  pena de morte. Em 21 de abril de 1792, com ajuda de companheiros da  maçonaria, foi trocado por um ladrão, o carpinteiro Isidro Gouveia. O  ladrão havia sido condenado à morte em 1790 e assumiu a identidade de  Tiradentes, em troca de ajuda financeira à sua família, oferecida a  ele pela maçonaria. Gouveia foi conduzido ao cadafalso e testemunhas& nbsp; que presenciaram a sua morte se diziam surpresas porque ele aparentava  ter bem menos que seus 45 anos. No livro, de 1811, de autoria de  Hipólito da Costa (“Narrativa da Perseguição”) é documentada a  diferença física de Tiradentes com o que foi executado em 21 de abril  de 1792. O escritor Martim Francisco Ribeiro de Andrada III escreveu  no livro “Contribuindo”, de 1921: “Ninguém, por ocasião do suplício,  lhe viu o rosto, e até hoje se discute se ele era feio ou bonito…”.

O corpo do ladrão Gouveia foi esquartejado e os pedaços espalhados  pela estrada até Vila Rica (MG), cidade onde o movimento se  desenvolveu. A cabeça não foi encontrada, uma vez que sumiram com ela  para não ser descoberta a farsa. Os demais inconfidentes foram  condenados ao exílio ou absolvidos.

A descoberta da farsa:

Há 42 anos (1969), o historiador carioca Marcos  Correa estava em Lisboa quando viu fotocópias de uma lista de presença  na galeria da Assembléia Nacional francesa de 1793. Correa pesquisava  sobre José Bonifácio de Andrada e Silva e acabou encontrando a  assinatura que era o objeto de suas pesquisas. Próximo à assinatura de  José Bonifácio, também aparecia a de um certo Antônio Xavier da Silva.  Correa era funcionário do Banco do Brasil, se formara em grafotécnica  e, por um acaso do destino, havia estudado muito a assinatura de  Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Concluiu que as  semelhanças eram impressionantes.    Tiradentes teria embarcado incógnito, com a ajuda dos irmãos maçons,  na nau Golfinho, em agosto de 1 792, com destino a Lisboa. Junto com  Tiradentes seguiu sua namorada, conhecida como Perpétua Mineira e os  filhos do ladrão morto Isidro Gouveia. Em uma carta que foi encontrada  na Torre do Tombo, em Lisboa, existe a narração do autor,  desembargador Simão Sardinha, na qual diz ter-se encontrado, na Rua do  Ouro, em dezembro no ano de 1792, com alguém muito parecido com  Tiradentes, a quem conhecera no Brasil, e que ao reconhecê-lo saiu  correndo. Há relatos que 14 anos depois, em 1806, Tiradentes teria  voltado ao Brasil, quando abriu uma botica na casa da namorada Perpétua  Mineira, na rua dos Latoeiros (hoje Gonçalves Dias) e que morreu em  1818. Em 1822, Tiradentes foi reconhecido como mártir da Inconfidência  Mineira e, em 1865, proclamado Patrono Cívico da nação brasileira.

Source: http://mais.uol.com.br/view/e8h4xmy8lnu8/tiradentes-uma-farsa-criada-por-lideres-da-inconfidencia-0402CC18356ACCB91326?types=A&

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